domingo, 19 de junho de 2011

Uma última palavra...


No ano em que se comemorou o Centenário da Implantação da República, o Agrupamento associou-se às celebrações nacionais levando a cabo uma série de iniciativas que culminaram com a realização deste Peddy – Paper. Partindo da Escola, 230 alunos, constituídos em equipas de 5 elementos, seguiram um percurso que os conduziu a diferentes espaços urbanos, de alguma forma relacionados com a 1ª República.
A actividade terminou na Câmara Municipal, local emblemático relacionado com a implantação da República a nível nacional, onde fomos gentilmente recebidos pela Sr.ª. Vereadora da Cultura, Dr.ª Cláudia Pereira e pelo Exmo. Sr. Presidente do Município, Dr. Ernesto Oliveira.
Todos juntos entoámos o Hino Nacional!
O nosso agradecimento às entidades locais que colaboraram nas várias iniciativas deste Projecto, aos Professores, Funcionários e Encarregados de Educação, assim como à Direcção da Escola. O seu contributo foi decisivo e imprescindível para o sucesso deste Projecto a nível local. Aos alunos, principais destinatários da nossa acção, uma palavra de estímulo para que continuem com entusiasmo a difundir os ideais republicanos relacionados com a democracia.    


Os participantes...















Os resultados

Alunos-Equipas Vencedoras Blog

sábado, 4 de junho de 2011

Peddy Paper em Évora

O Peddy Paper  vai ter lugar no dia 9 de Junho, entre as 8.30h e as 11.00h. Esta actividade destina-se aos alunos do 6º, 7º, 8º, e 9º anos de escolaridade. 
A partida  será na Escola André de Resende com destino ao Largo da Câmara Municipal de Évora. 
A actividade  contará com os apoios da Câmara Municipal de Évora, dos Bombeiros de Évora e da Escola Segura.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sessão sobre Humberto Delgado "O General sem Medo" - Aula de História Contemporânea ao vivo

No dia 5 de Maio os alunos do 9º ano tiveram a oportunidade de participar, no auditório da DRE Alentejo, numa aula de História em que a “ professora” foi a Drª Iva Delgado, filha do “ General Sem Medo”. A nossa convidada é Licenciada em Filosofia e investigadora de História Contemporânea, sendo Presidente da Fundação Humberto Delgado, criada em 1998, com o objectivo principal de “perpetuar a memória e manter vivo o exemplo de coragem do general sem medo, símbolo da luta pela liberdade”. Das suas obras como autora e co-autora destacamos: “Portugal e a Guerra Civil de Espanha” (1980); “O General” (1985), “Humberto Delgado as eleições de 58”(1998) e “Memórias de Humberto Delgado” (2009).
A aula decorreu à volta de muitas histórias da vida da protagonista, numa conversa fluída e cativante, com as emoções à flor da pele, tornando-se a frase proferida em Chaves por Humberto Delgado, no dia 22 de Maio de 1958, uma das ideias mais marcantes da sessão “Eu estou pronto a morrer pela liberdade”. A alegria, o entusiasmo, a tristeza e a dor desencadeadas durante o processo de conquista da liberdade contextualizaram a emergência da Revolução dos Cravos.


 
Sobre esta experiência, deixamos alguns testemunhos:
"A  Drª Iva Delgado reforçou  a ideia de liberdade e honrou a alma de seu pai, (…) referindo que o seu principal feito foi a alteração das mentalidades , conduzindo o país à Revolução dos Cravos ". Rodrigo Nogueiro , 8ºC;
“ Eu considero que foi uma tarde muito bem passada, na presença de uma senhora que viveu em primeiro plano o começo do longo caminho para a liberdade". João Sabarigo, nº. 15, 9º. A;
 “ Eu acho que foi muito bom termos ido à palestra, pois tivemos a oportunidade de ouvir as vivências de uma pessoa, cujo pai lutou tanto para ver Portugal sem ditadura. Foi muito importante para nós, pois assim pudemos ver e compreender que não foi fácil sermos um país livre e que também não foi nada fácil para a família de Humberto Delgado que sofreu uma grande perda.” Marta Dias, nº 20, 9º C;
“Esta sessão deu-me, acima de tudo, uma perspectiva completamente diferente da ditadura salazarista, por causa da forte carga emocional que a Drª Iva Delgado demonstrou e nos transmitiu. Foi realmente interessante para mim ir para outro nível da luta pela liberdade, um nível pessoal, um nível que não se encontra nos manuais escolares.”  Inês Saiote, nº17, 9ºD;
“ A Drª Iva Delgado é uma senhora que vale a pena conhecer, pois consegue falar com emoção e realmente tocar-nos de tal forma que há coisas que jamais esqueceremos”. Maria Lucas, nº. 21,9º. E  



À Drª Iva Delgado expressamos o nosso agradecimento profundo pelo carinho, pela simpatia e por ter conseguido proporcionar momentos únicos e inesquecíveis a todos os participantes.

Lançamento do Livro GENERAL JOSÉ VICENTE DE FREITAS, 4 Maio, 20h

segunda-feira, 28 de março de 2011

Entrega dos prémios na Gulbenkian, em Lisboa.




Professoras Teresa Roque e Mª de Belém Fonseca

Os representantes da turma, Zé Maria, Ana Isabel, Diogo, Manuel e João.


 Os alunos da turma, acompanhados pela Directora de Turma, Célia Nobre, pela professora de Área de Projecto, Teresa Roque, e pela professora Maria de Belém, presidente do Conselho Geral, em substituição da Drª Rita Aranha, Directora do Agrupamento nº 2 de Évora, agradecem à C.M.de Évora a gentileza prestada ao garantirem o seu transporte para Lisboa.




Os alunos do 6º A

Ana Catarina Leandro Pires
Ana Isabel da Luz Pires
Beatriz Filipa Franco Pascoal Ferreira
Bruno Filipe Baião Heliodoro
Carina Alexandra Guerreiro Ruivo Maia
Carolina Candeias Duque
Carolina Filipa Aranda dos Santos Ramalho
Catarina de Melo Branco
Catarina Filipa da Silva Godinho
Diogo Alexandre Murteira Amaro
Diogo Henrique Lopes Saúde Martins Guerreiro
Helena Isabel Techana Tavares
Inês Isabel Piteira Almaça
Inês Maria Lopes Bijóia
Jéssica Andreia Laranjo Marques
João Manuel Júlio da Silva
José Maria Monteiro Leal da Costa
Manuel Maria Moutela Ferreira Chambel dos Giões
Maria Ana Duarte Galésio
Marta Godinho Rebocho da Silva Correia
Miguel Vidigal Oliveira
Patrícia Alexandre Amendoeira Ramos
Raquel Isidro Ferro
Rita Sofia Murteira Amaro
Rui Jorge Baião Janela
Sofie Leme Camargo
Tomás Maria de Matos Nunes Seatra

quarta-feira, 23 de março de 2011

O nosso blogue "Viva a República" venceu o 2º prémio da categoria 2 - 2º Ciclo do Ensino Básico

É com muito orgulho que hoje publico esta notícia.
Este foi um trabalho desenvolvido desde Janeiro de 2010 por todo o Agrupamento nº 2 de Évora, que pretendeu agregar toda a comunidade educativa.
Celebrámos a República de todas as formas e feitios, com a escrita, com a imagem, com  movimento e som...
Envolvemos a República em poesia, em teatro, em música e dança. Pintámos a República em azulejos, em painéis e cartazes.
Celebrámos a mulher, as grandes mulheres que, ao longo dos tempos, foram dando passos gigantescos para uma liberdade adiada. 
Lembrámos nomes esquecidos de grandes republicanos que deram tanto pelo nosso país, alguns deles nossos familiares cujas raízes recuperámos.
Este trabalho não está concluído, falta ainda publicar os trabalhos realizados pelos alunos do 3º Ciclo, no entanto, quero desde já agradecer, como coordenadora deste projecto, o empenho da direcção da escola, dos professores envolvidos, dos alunos e das suas famílias que culminou no sucesso agora alcançado.
Foi um privilégio trabalhar com gente assim. 
Obrigada.
VIVA A REPÚBLICA!

Maria Helena Salvação Barreto


terça-feira, 15 de março de 2011

MIX REPÚBLICA

MIX REPÚBLICA é um projecto original da MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa co-produzido e apoiado pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República.
Esta iniciativa, organizada pela MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa, pretende desenvolver um conjunto de oficinas de cinema de animação dedicadas à história da I República iniciada com a revolução de 5 de Outubro de 1910.

MIX REPÚBLICA é um projecto itinerante que irá percorrer cerca de 36 municípios portugueses ao longo de 2010 e 2011, prevendo a realização três sessões de oficinas em cada localidade, dirigidas ao público em geral e dinamizadas por profissionais da área do Cinema de Animação.

A partir de motivos republicanos locais, como a toponímia, a arquitectura ou aspectos plásticos, as oficinas MIX REPÚBLICA pretendem realizar pequenos filmes de animação onde se combina o desenho animado com imagens reais, explorando as diversas técnicas do Cinema de Animação.

sábado, 12 de março de 2011

Colóquio NOS CEM ANOS DA REFORMA. O QUOTIDIANO NA ESCOLA REPUBLICANA 24 de Março de 2011


Data: 24 de Março de 2011
Local: Palácio Valadares (Lisboa, Largo do Carmo), onde decorre a exposição EDUCAR. EDUCAÇÃO PARA TODOS. O ENSINO NA I REPÚBLICA
Sítio Web:
http://educar.centenariorepublica.pt
Hora:
das 10H00 às 17h00
Entrada Livre

Organização: Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República

SINOPSEA grande reforma republicana do ensino primário foi publicada em 29 de Março de 1911. A este importante documento que abrangia os ensinos infantil, primário e normal, outros diplomas se seguiram que incidiram sobre os outros níveis de ensino, modificando a estrutura educativa herdada da Monarquia. Uma nova concepção de escola, novas disciplinas, novos níveis de ensino e novas universidades fizeram parte de algumas das grandes inovações da escola republicana. Nesta semana, em que se celebram os cem anos da Reforma de 1911, propomo-nos com este colóquio dar a conhecer, pela voz dos especialistas, como se vivia e aprendia na nova escola criada pelos republicanos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Tertúlias em Évora

"A Abolição da Pena de Morte em Portugal - 1852-1976"

Ciclo de conferências comemorativo do Centenário da República  "A Abolição da Pena de Morte em Portugal - 1852-1976", pelo Dr. Luís Sotto Braga da Amnistia Internacional 
16 Março, 18h30 na  Biblioteca-Museu República e Resistência na Cidade Universitária 
Entrada Livre

quarta-feira, 9 de março de 2011

domingo, 6 de março de 2011

AS MULHERES E A I REPÚBLICA


Ciclo de Conferências  AS MULHERES E A I REPÚBLICA  Entrada livre  Vila Nova de Famalicão, 11 de Março de 2011 às 18H30  

COMISSÃO NACIONAL
PARA AS COMEMORAÇÕES
DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA

Palácio Foz
Praça dos Restauradores
1250-187 Lisboa
T. 213 405 500
F. 213 405 519

terça-feira, 1 de março de 2011

A República das Mulheres I | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | Exposição de pintura, texto, escultura e fotografia

Esta exposição é inaugurada hoje pelas 19 horas, com uma conferência subordinada ao tema “Perfis de Mulheres”, com Isabel Lousada, Lídia Jorge, Alice Samara, Maria Antónia Palla e Cândida Proença.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Igreja/República: Os dias da «revolta» dos bispos

Igreja/República: Os dias da «revolta» dos bispos

Documento, divulgado em finais de Fevereiro de 1911, contestava medidas «anticatólicas» e a perseguição às instituições católicas

Lisboa, 23 Fev (Ecclesia) – Os bispos católicos de Portugal escolheram o final de Fevereiro de 1911 para reagir às medidas tomadas desde a implantação da República, a 5 de Outubro do ano anterior, que consideravam de “feição não só acatólica, mas anticatólica”.

A «Pastoral Collectiva» do episcopado (na altura ainda não existia Conferência Episcopal) tinha data de 24 de Dezembro de 1910, mas só a 22 de Fevereiro de 1911 os bispos se decidiram pela sua leitura pública, nas missas dos domingos seguintes, sem prévia autorização do Governo, o que acabou por ser impedido, em muitos casos, pelo poder civil.

No documento, os bispos assinalam, em tom crítico, que o novo regime “proscreveu a Companhia de Jesus e extinguiu todas as demais ordens e consagrações religiosas” aboliu o “juramento religioso”, suprimiu “a observância de muitos dias santos de preceito” e “proibiu o ensino da doutrina cristã” nas escolas oficiais - suprimindo ainda a Faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra - e facultou o divórcio.

“Como complemento e remate desta obra de hostilidade ao Catolicismo, virá, talvez, - corno muito é de recear, - vibrar-lhe mais fundo e dilacerante golpe a anunciada lei da separação entre o Estado e a Igreja”, alertavam, então, o patriarca de Lisboa, os arcebispos e bispos “do Continente de Portugal”.

A carta foi redigida na sua forma definitiva por D. Augusto Eduardo Nunes (1849-1920), arcebispo de Évora, mas o Governo Provisório procurou evitar a sua divulgação recorrendo à não concessão do tradicional beneplácito.

O bispo do Porto, D. António Barroso (1854-1918), acabaria por ser destituído das suas funções por não ter acatado esta decisão governamental.

“O Catolicismo não é só repelido, como importuno estorvo à marcha das gerações novas em demanda dos novos ideais: é vexado, é perseguido; e de futuro, segundo a fácil previsão que os acontecimentos autorizam, irá recrudescendo a perseguição”, pode ler-se na Pastoral Colectiva.

O texto refere a existência de 5,41 milhões de católicos em 5,42 milhões de habitantes, partindo do censo de 1900 como justificação para a recusa de quaisquer medidas laicizadoras.

Esta pastoral foi, segundo o historiador António Matos Ferreira, “um protesto formal às medidas do Governo”, onde os bispos “reiteram o respeito pelo novo regime instituído”, mas informam que “os católicos não podiam cooperar com quem hostilizasse o catolicismo”.

“Apelam ainda ao compromisso dos católicos no favorecimento da causa da Igreja, e pedem um empenhamento de esforços na remoção da legislação contra a causa da religião”, escreve o especialista do Centro de Estudos de História Religiosa da UCP, na edição especial com que a Agência ECCLESIA assinalou o Centenário da República.

As medidas anticlericais tomadas pelo Governo Provisório viriam a agudizar-se com a publicação da Lei da Separação, a 20 de Abril de 1911.

D. Manuel Clemente, bispo do Porto e historiador, lembrou, em conferência proferida na última semana, que a Igreja apresentou “resistência” perante este novo enquadramento legal da religião organizada, “com as consequentes desavenças entre o Governo e o Episcopado”.

Em Maio de 1911, seria o Papa Pio X a assinar a encíclica «Iandundum», na qual condenava a “inacreditável série de excessos e crimes que foram levados a cabo em Portugal, para opressão da Igreja”.

OC

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Colóquio «A Diplomacia da República» 24 de Fevereiro de 2011, às 18h00 Lisboa, Paços do Concelho | Entrada livre

Fundação Mário Soares - http://www.fmsoares.pt

Novo sítio web: República das Crianças



A Comissão Nacional para as Comemorações doCentenário da República acaba de lançar o sítio Web República das Crianças disponível em
O objectivo é mostrar aos mais novos como era ser criança há 100 anos atrás, mais precisamente no tempo da I República.
São abordados aspectos como o ensino, as brincadeiras, a imprensa,a banda desenhada, as histórias, a música e muito mais.Este sítio foi concebido e elaborado pela CNCCR e encontra-se também disponível na exposição
EDUCAR. EDUCAÇÃO PARA TODOS. ENSINO NA I REPÚBLICA.
República das Crianças: http://criancas.centenariorepublica.pt