sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Manuel de Arriaga, o que se diz...


Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.
O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.
Com 71 anos foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de  alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.

Este SENHOR era Manuel de Arriaga e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Viva República, de Jorge Laiginhas, apresentado no Porto a 10 de Dezembro

Viva a República – Diário de um Monárquico, escrito por Jorge Laiginhas e editado pela QuidNovi, é apresentado a 10 de Dezembro, às 21h00, na Bertrand Dolce Vista, no Porto. A apresentação estará a cargo de Pedro Olavo Simões, jornalista do Jornal de Notícias.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Memórias da História, Carolina Duque e Maria Galésio

Família

A Implantação da República trouxe uma certa democratização da sociedade portuguesa, que se traduziu numa maior liberalidade das convenções sociais. As mulheres ganharam maior liberdade de acção, mas na família portuguesa a autoridade paterna continua viva durante a década de 1910.
A democratização republicana não entrou nos lares portugueses onde é o pai que manda

O pai sustenta a família e a mãe faz a gestão doméstica. A educação das crianças é tarefa da mãe, mas o castigo cabe ao pai.

Educação Austera

Os padrões dos anos 10 são austeros. O papel das crianças nos primeiros tempos da República era aprender as lições, brincar sem incomodar os adultos e manter as boas maneiras.
As crianças não expressam as suas opiniões, não interferem nas conversas dos adultos e à mesa já sabem que não falam nem cantam. Mas isto nas famílias da burguesia e das classes superiores, porque nas classes rurais e proletárias a situação é muito diferente.
Também nestas o pai continua a ser a autoridade máxima em casa. Mas, na maioria dos casos, as crianças começam a trabalhar muito novas. Tanto o pai como a mãe trabalham de sol-a-sol. O tempo que resta para a educação ou para qualquer outra actividade é quase nulo.
Assim, as cidades vão criando os seus pequenos e desembaraçados «reguilas», nas ruas dos centros urbanos e que resultam da necessidade de crescer depressa.

Gerações de contestatários

A atitude desafiadora nos jovens acontece perante a família mas também perante a sociedade. E ainda que a delinquência seja um perigo à espreita, é verdade que o espírito contestatário desta geração os vai ajudar a ganhar consciência política e a criar formas de organização e de luta reivindicativa que tantas dores de cabeça vão trazer aos diversos governos republicanos ao longo de décadas.


Exposição: Cinema em Portugal : os primeiros anos

Exposição Cinema em Portugal : os primeiros anos
Museu de Ciência da Universidade de Lisboa

Enquadrada numa parceria com a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República
e a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema,
o Museu de Ciência da Universidade de Lisboa abre ao público
na próxima quinta feira, dia 9 de Dezembro, às 19 horas,
a exposição Cinema em Portugal: os primeiros anos.

Das primeiras imagens em movimento aos alvores do cinema sonoro, a exposição percorre as primeiras décadas
do cinema em Portugal, recordando a evolução da técnica e tecnologia envolvidas durante a I República.
Dos primeiros espectáculos e primeiros filmes aos estúdios e rodagens, passando pelas salas e públicos e estrelas de cinema,
sem esquecer os coleccionadores, mostram-se equipamentos, documentos e filmes, que são um testemunho, em Portugal,
do nascimento fulgurante desta arte de multidões e da invenção de uma nova indústria no virar do século.
Esta exposição pretende também ser um estímulo ao fomento de uma cultura histórica de base científica,
um excelente ponto de partida para a divulgação da ciência e do seu impacto nas sociedades.

Período de exibição: 10 de Dezembro de 2010 a 29 de Maio de 2011
Local: Museus da Politécnica, Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102 Lisboa
Horário: Terça a Sexta das 10h às 17h, Sábados e Domingos das 11h às 18h
Contactos: Tel. 213 921 803, geral@museus.ul.pt, www.mc.ul.pt

Participe nos Repórteres da República em:

sábado, 4 de dezembro de 2010

Visita ao Museu do Brinquedo




        
         Dia trinta de Novembro, nós, os alunos da turma do 6º A da Escola André de Resende, fomos ao Museu do Brinquedo ver uma exposição chamada ”Rota do Centenário da República”.
         A exposição mostrou-nos brinquedos desde há cem anos, desde carros a bonecos e até mesmo soldados, sem haver nenhum repetido.
         O interesse do grande coleccionador João Arbués Moreira por este tipo de colecção foi despertado quando ele se apercebeu da quantidade de brinquedos que possuía – contou-nos que quando tinha más notas nos testes lhe era oferecido um. Então, quando o espaço em sua casa já não chegava para guardar tantas peças de colecção, a Câmara Municipal de Sintra ofereceu-lhe um antigo quartel de bombeiros para o utilizar como museu.
         Eu acho que toda a turma do 6º A adorou esta visita ao Museu do Brinquedo.    
Tomás Seatra 





Museu Do Brinquedo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Tertúlias em cafés: As Mulheres e a República, no Museu da Guarda

No âmbito do programa República das Letras, realiza-se a tertúlia

As mulheres e a República
3 de Dezembro, 21h00
Museu da Guarda