domingo, 19 de junho de 2011
Uma última palavra...
sábado, 4 de junho de 2011
Peddy Paper em Évora
A actividade contará com os apoios da Câmara Municipal de Évora, dos Bombeiros de Évora e da Escola Segura.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Sessão sobre Humberto Delgado "O General sem Medo" - Aula de História Contemporânea ao vivo
segunda-feira, 4 de abril de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Entrega dos prémios na Gulbenkian, em Lisboa.
Professoras Teresa Roque e Mª de Belém Fonseca |
quarta-feira, 23 de março de 2011
O nosso blogue "Viva a República" venceu o 2º prémio da categoria 2 - 2º Ciclo do Ensino Básico
sexta-feira, 18 de março de 2011
AS MULHERES E A POLÍTICA NA I REPÚBLICA , através do Almanaque Republicano e Pátio das Letras
in http://arepublicano.blogspot.com/2011/03/as-mulheres-e-politica-na-i-republica.html
quinta-feira, 17 de março de 2011
Colóquio A República e os Monárquicos, 24 de Março, nos Paços do Concelho
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
MIX REPÚBLICA
Esta iniciativa, organizada pela MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa, pretende desenvolver um conjunto de oficinas de cinema de animação dedicadas à história da I República iniciada com a revolução de 5 de Outubro de 1910.
MIX REPÚBLICA é um projecto itinerante que irá percorrer cerca de 36 municípios portugueses ao longo de 2010 e 2011, prevendo a realização três sessões de oficinas em cada localidade, dirigidas ao público em geral e dinamizadas por profissionais da área do Cinema de Animação.
A partir de motivos republicanos locais, como a toponímia, a arquitectura ou aspectos plásticos, as oficinas MIX REPÚBLICA pretendem realizar pequenos filmes de animação onde se combina o desenho animado com imagens reais, explorando as diversas técnicas do Cinema de Animação.
domingo, 13 de março de 2011
Uma contribuição preciosa do Agrupamento de Escolas Mães D'Água, trabalho enviado pela Dra. Isabel Cluny
sábado, 12 de março de 2011
Colóquio NOS CEM ANOS DA REFORMA. O QUOTIDIANO NA ESCOLA REPUBLICANA 24 de Março de 2011
Data: 24 de Março de 2011
Local: Palácio Valadares (Lisboa, Largo do Carmo), onde decorre a exposição EDUCAR. EDUCAÇÃO PARA TODOS. O ENSINO NA I REPÚBLICA
Sítio Web: http://educar.centenariorepublica.pt
Hora: das 10H00 às 17h00
Entrada Livre
Organização: Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República
SINOPSEA grande reforma republicana do ensino primário foi publicada em 29 de Março de 1911. A este importante documento que abrangia os ensinos infantil, primário e normal, outros diplomas se seguiram que incidiram sobre os outros níveis de ensino, modificando a estrutura educativa herdada da Monarquia. Uma nova concepção de escola, novas disciplinas, novos níveis de ensino e novas universidades fizeram parte de algumas das grandes inovações da escola republicana. Nesta semana, em que se celebram os cem anos da Reforma de 1911, propomo-nos com este colóquio dar a conhecer, pela voz dos especialistas, como se vivia e aprendia na nova escola criada pelos republicanos.
quinta-feira, 10 de março de 2011
"A Abolição da Pena de Morte em Portugal - 1852-1976"
Ciclo de conferências comemorativo do Centenário da República "A Abolição da Pena de Morte em Portugal - 1852-1976", pelo Dr. Luís Sotto Braga da Amnistia Internacional
16 Março, 18h30 na Biblioteca-Museu República e Resistência na Cidade Universitária
Entrada Livre
quarta-feira, 9 de março de 2011
CONVITE Lançamento LIVROS REPÚBLICA Palácio Valadares (Lisboa, Largo do Carmo) 17 de Março de 2011 às 17H00
domingo, 6 de março de 2011
AS MULHERES E A I REPÚBLICA
Ciclo de Conferências AS MULHERES E A I REPÚBLICA Entrada livre Vila Nova de Famalicão, 11 de Março de 2011 às 18H30
quinta-feira, 3 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
A República das Mulheres I | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | Exposição de pintura, texto, escultura e fotografia
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Igreja/República: Os dias da «revolta» dos bispos
Documento, divulgado em finais de Fevereiro de 1911, contestava medidas «anticatólicas» e a perseguição às instituições católicas
Lisboa, 23 Fev (Ecclesia) – Os bispos católicos de Portugal escolheram o final de Fevereiro de 1911 para reagir às medidas tomadas desde a implantação da República, a 5 de Outubro do ano anterior, que consideravam de “feição não só acatólica, mas anticatólica”.
A «Pastoral Collectiva» do episcopado (na altura ainda não existia Conferência Episcopal) tinha data de 24 de Dezembro de 1910, mas só a 22 de Fevereiro de 1911 os bispos se decidiram pela sua leitura pública, nas missas dos domingos seguintes, sem prévia autorização do Governo, o que acabou por ser impedido, em muitos casos, pelo poder civil.
No documento, os bispos assinalam, em tom crítico, que o novo regime “proscreveu a Companhia de Jesus e extinguiu todas as demais ordens e consagrações religiosas” aboliu o “juramento religioso”, suprimiu “a observância de muitos dias santos de preceito” e “proibiu o ensino da doutrina cristã” nas escolas oficiais - suprimindo ainda a Faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra - e facultou o divórcio.
“Como complemento e remate desta obra de hostilidade ao Catolicismo, virá, talvez, - corno muito é de recear, - vibrar-lhe mais fundo e dilacerante golpe a anunciada lei da separação entre o Estado e a Igreja”, alertavam, então, o patriarca de Lisboa, os arcebispos e bispos “do Continente de Portugal”.
A carta foi redigida na sua forma definitiva por D. Augusto Eduardo Nunes (1849-1920), arcebispo de Évora, mas o Governo Provisório procurou evitar a sua divulgação recorrendo à não concessão do tradicional beneplácito.
O bispo do Porto, D. António Barroso (1854-1918), acabaria por ser destituído das suas funções por não ter acatado esta decisão governamental.
“O Catolicismo não é só repelido, como importuno estorvo à marcha das gerações novas em demanda dos novos ideais: é vexado, é perseguido; e de futuro, segundo a fácil previsão que os acontecimentos autorizam, irá recrudescendo a perseguição”, pode ler-se na Pastoral Colectiva.
O texto refere a existência de 5,41 milhões de católicos em 5,42 milhões de habitantes, partindo do censo de 1900 como justificação para a recusa de quaisquer medidas laicizadoras.
Esta pastoral foi, segundo o historiador António Matos Ferreira, “um protesto formal às medidas do Governo”, onde os bispos “reiteram o respeito pelo novo regime instituído”, mas informam que “os católicos não podiam cooperar com quem hostilizasse o catolicismo”.
“Apelam ainda ao compromisso dos católicos no favorecimento da causa da Igreja, e pedem um empenhamento de esforços na remoção da legislação contra a causa da religião”, escreve o especialista do Centro de Estudos de História Religiosa da UCP, na edição especial com que a Agência ECCLESIA assinalou o Centenário da República.
As medidas anticlericais tomadas pelo Governo Provisório viriam a agudizar-se com a publicação da Lei da Separação, a 20 de Abril de 1911.
D. Manuel Clemente, bispo do Porto e historiador, lembrou, em conferência proferida na última semana, que a Igreja apresentou “resistência” perante este novo enquadramento legal da religião organizada, “com as consequentes desavenças entre o Governo e o Episcopado”.
Em Maio de 1911, seria o Papa Pio X a assinar a encíclica «Iandundum», na qual condenava a “inacreditável série de excessos e crimes que foram levados a cabo em Portugal, para opressão da Igreja”.
OC