terça-feira, 1 de junho de 2010

Anos de Ditadura, Carolina Duque, João Silva, Maria Galésio, Inês Almaça e Ana Pires







O regime monárquico terminou no dia 5 de Outubro de 1910. O primeiro chefe que governo foi Teófilo Braga, tendo sido no ano seguinte eleito Manuel de Arriaga. Este governou com base numa nova Constituição. A bandeira verde e vermelha republicana substituiu a azul e branca monárquica.
Nos dezasseis anos seguintes Portugal viveu um período de grande instabilidade política. O povo ficou descontente, de tal maneira que foi organizado um golpe de estado chefiado pelo general Gomes da Costa, tendo sido colocado um ponto final na I República.
Gomes da Costa confessou a um jornal da época que a situação se tornara insuportável para o Exército e que o país avançava para o abismo, de tal maneira que Gomes da Costa se revoltou.
A vitória de Gomes da Costa foi muito aplaudida, e tropas do país aderiram ao golpe de estado. O almirante José Mendes Cabeçadas assumiu a presidência. A partir dessa altura deixou-se de realizar eleições livres e o governo passou a ser escolhido pelos militares. Foram proibidas as greves, as manifestações, e apareceu a censura. Foi então escolhido um professor da Universidade de Coimbra para ministro das finanças, e o seu nome era José de Oliveira Salazar, o qual rejeitou o cargo. Passados dois anos foi eleito presidente da ditadura Óscar Carmona. António Oliveira Salazar foi um crítico relativamente ao rumo que as finanças levavam, e voltou a ser convidado. Aceitou. A nova política financeira foi poupar. Aumentou as receitas e diminuiu as despesas. Pouco a pouco Salazar tornou-se o líder político da ditadura assumindo a Presidência do Conselho. Criou a União Nacional, o único partido autorizado, e a PVDE, a polícia política. Em 1933 foi aprovada uma nova Constituição instituindo o Estado Novo, o qual adoptava a Igreja, a Pátria e a Família como pilares do regime. A nova Constituição limitava a liberdade de expressão tendo os censores, através do célebre lápis azul, o poder de decidir o que era ou não publicado nos jornais.
Na Alemanha e Itália dominava o Fascismo. Salazar inspirado nessas ideologias fundou a Mocidade Portuguesa, para crianças e jovens, e a Legião Portuguesa que era um tipo de exército destinado a defender a nação da ameaça comunista.
Foi sobretudo a partir de 1930 que os Portugueses deixaram de ter liberdade de expressão. Quem arriscava era perseguido, torturado e preso.
Os campos de concentração eram a pior tortura, onde os presos eram isoladas, deixados ao abandono sem quaisquer condições chegando mesmo a morrer.
O Estado Novo impôs disciplina e ordem, ao ponto de castigar severamente todos aqueles que se manifestavam contra o regime de Salazar.
O regime salazarista investiu muito em infra-estruturas, foi nesta altura que se inaugurou a Ponte de Lisboa - então chamada Ponte Salazar e depois baptizada ponte 25 de Abril.
Portugal estava com muitas dificuldades, de tal forma que nos anos quarenta começou a faltar comida e houve greves e protestos nos campos agrícolas e nas fábricas. Muitos portugueses foram obrigados a emigrar.
Salazar já tinha mais de 60 anos. Apesar da idade, continuava a ter forças para calar todos aqueles que lutavam contra o seu regime, transformou a PVDE em Polícia Internacional do Estado (PIDE), perseguindo todos aqueles que se opunham ao regime salazarista.

Salazar-Inês Almaça e Ana Catarina Pires

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