sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Curiosidades da República, Ana Cristina e Catarina, 6ºB

Centenário da República
 

Curiosidades da República:


            Em 1916 só existiam 3.211 automóveis e camiões, no entanto existiam mas mais de 100 mil carroças, carros de bois, carruagens e diligências.
            Nos Domingos de Verão, as famílias lisboetas saiam da cidade para fazer piqueniques em Sintra, Cacilhas e Almada. Os passeios pela Avenida da Liberdade também eram habituais.
            Almoçar e jantar fora eram um luxo. Além dos restaurantes, era hábito tomar as refeições em hotéis, conhecidos pelo cuidado na cozinha. Os cafés eram preferidos para ceias ligeiras. Em 1908 havia em Lisboa 120 estabelecimentos onde se podia comer, a par de 60 hotéis e pensões. Uma refeição média de três pratos custava cinco ou seis tostões.
             A alimentação era a principal despesa dos portugueses, gastavam 60% do salário em comida, mesmo assim, comia-se mal. Os pobres alimentavam-se à base de pão, hortaliças, legumes, fruta e vinho. Raramente compravam carne ou peixe e eram as mulheres que governavam a casa. Por outro lado, raramente faltava fruta. 
As damas da sociedade portuguesa pediam aos maridos o creme «SIREN», que tirava as manchas da pele. Muitas conseguiam o «Royal Extirpador» (o melhor depilatório e o único reconhecido como decisivo para eliminar pêlos).                                                  
Nesta época ainda não existiam as cirurgias estéticas, eram então usadas «Pílulas Orientais» para desenvolver e endurecer os seios.
Não existiam telefones em todas as habitações, este era um privilégio apenas das casas comerciais, empresas e repartições públicas e nas casas dos aristocratas.
Já nesta época a saúde tinha vários problemas, chamar um médico a casa era um privilégio que só existia nas grandes cidades e para pessoas da classe alta Os médicos de então já usavam o estetoscópio e o medidor de tensão arterial, mas como existiam poucos médicos tinham muitos doentes na sua lista por exemplo no ano de 1908, em Lisboa havia um médico para cada 900 pessoas e no Porto para cada 800 doentes, já se utilizava o medidor de pressão arterial. No final da consulta os doentes mandavam aviar (despachar) a receita na farmácia de confiança mais próxima e ficavam na cama à espera de melhorar ou da morte. Só se internava alguém no hospital em casos extremos de cirurgia.

Trabalho realizado por:
Ana Cristina, nº3, e Catarina Pontes, nº 9
6B
Ano lectivo:2010 e 2011    

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