quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Estórias da História, Rafael e André, 6ºB

De pouco valho agora, agora… Sou apenas um iate real fora de serviço. Longe ficaram os tempos em que D. Manuel II escreveu ao primeiro-ministro:
“Meu caro Teixeira de Sousa, forçado pelas circunstâncias vejo-me obrigado a embarcar no iate real “D. Amélia”. Espero que, convicto dos meus direitos e da minha dedicação, o saberá reconhecer! Viva Portugal! Dê a esta carta a publicidade que puder.
Sempre muito afectuosamente,
Manuel R.”
D. Afonso, tio e herdeiro do Rei, assim que teve a confirmação da proclamação da República e da prisão a que se sujeitaria o sobrinho, saiu comigo da Cidadela de Cascais rumo à Ericeira
  Ficou assim estabelecido um outro destino: Gibraltar. Foi nessas terras que deixei a família real, sã e salva, mas profundamente humilhada.
Parece que, depois de sair de Gibraltar, viveu até ao fim dos seus dias em Inglaterra, enquanto Portugal dava os seus primeiros passos como República. 

Nunca mais o vi…                                                                                     
    André B. & Rafael M.    

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